sistemas educativos
domingo, 14 de junho de 2020
Webinar: Como avaliar a aprendizagem dos estudantes em um ambiente on-li...
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domingo, 10 de junho de 2012
A REGULAÇÃO DOS SISTEMAS EDCUATIVOS
Sobre o conceito de Regulação
No contexto educativo o conceito de regulação está associado ao controle e intervenção do estado no que se refere à condução das políticas públicas com o intuito de modernizar as práticas burocráticas da administração pública. Barros (2005) reflete sobre a polissemia do conceito mediado pela a diferença entre regulação e regulamentação assente na premissa de que a regulamentação se assume como um caso especifico de regulação, embora ambas visem a definição e cumprimento das regras que operacionalizam objectivos. Sendo assim, podemos entender que “a regulação é muito simplesmente aquilo que permite ao sistema funcionar e se transformar “ (…)”permite compreender como e porquê um conjunto de elementos, de ações ou indivíduos se organizam no seio de uma entidade global com fim de prosseguir uma certa finalidade” (Diebolt, citado por Almeida, 2005:3)
A regulação encontra-se também associada aos domínios da economia para identificar a intervenção de instâncias com autoridade legítima (normalmente estatais) para orientarem e coordenarem a acção dos agentes económicos ( Barros, 2005 ). Para além destas interpretações, o conceito de regulação surge associado aos funcionamento e equilíbrio dos sistemas e aos respectivos processos de retroacção (positiva ounegativa). É esta retroacção, “ que permite ao sistema, através dos seus órgãos reguladores, identificar as perturbações, analisar e tratar as informações relativasa um estado de desequilíbrio e transmitir um conjunto de ordens coerentes a um ou vários dos seus órgãos executores”.(idem) Piaget citado por Barroso distingue dois tipos complementares de regulação :
- as regulações conservadoras – pretendem desenvolver a coerência, o equilíbrio e a reprodução do próprio sistema.
- as regulações transformadoras- reflectem três funções silmutâneamente compreender como um sistema dá lugar a novas formas de organização; de que modo um processo de regulação dá origem ao seu sucessor; que interdependência se estabelece entre diferentes modos de regulação.
Relativamente a este conceito, Diebolt (2001,) sugere que “o conjunto de mecanismos que asseguram o desenvolvimento dum determinado sistema, através de um processo complexo de reprodução e transformação. Neste sentido, a regulação postula que a transformação de um sistema é a condição indispensável à manutenção da sua existência e coerência”.
Também Mehel (1974, citado or Barroso, 2005) reflete sobre este assunto ao mencionar que nos sistemas complexos finalizados verifica-se uma “tripla regulação”: uma pré-regulação e uma pós-regulação centralizadas e uma multi-regulação descentralizada que se pode chamar de co-regulação. Assim, nos regimes políticos centralizados, a pré-regulação do estado é privilegiada. Neste sentido, Os regimes “burocráticos” correspondem a uma hipertrofia da pré-regulação. A desconcentração (desenvolvimento dos sub-transductores) e a descentralização (desenvolvimento dos sub-selectores) tendem a desenvolvera co-regulação. Por fim, os mecanismos de pós-regulação são ilustrados por medidas conjunturais, como a adaptação do plano em curso de execução, a função jurisdicional etc. (Mehel, 1974, p. 36, citado por Barroso, No contexto supranancional, o conceito de acção publica ( também o ensino e a educação) encontra-se associado ao registo de todas as politicas que organizam e regulam a educação apelando para uma identidade plural cujos membros compartilham responsabilidades. Segundo Dutercq(2006), para lá desta ideia de regulação do todo europeu, cada estado atua regulando as suas praticas e politicas educativas… a descentralização promove uma regulação mais consciente e por isso mais aceite nos sistemas micro quer nos sistemas macro…
O conceito de regulação abrange diferentes formas, quer-se se trate dos processos de coordenação das políticas educativas, destacando-se a regulação: Transnacional; nacional; micro-regulação local, ou ainda a regulação burocrática, pelo mercado, comunitária (Barroso, 2003, citado em Barroso, 2005).
Regulação Transnacional - referente a normas, discursos, instrumentos que sustentam os fóruns politicos de decisão e consultas internacionais.
A regulação nacional - diz respeito à forma como o Estado coordena e controla o sistema educativo.
A regulação burocrático-profissional, exerce-se como uma política de compromisso entre o Estado e os professores, minimizando a influência das famílias e dos alunos.
A micro-regulação local - coordenação da ação dos intervenientes locais: pais, alunos, professores, funcionários, gestores escolares.
A regulação burocrático-profissional - diz respeito, essencialemnte, ao compromisso entre o Estado e os professores .
A regulação pelo mercado, através da influência das famílias no controlo da oferta educativa, através dos processos de escolha da escola e da sua participação na gestão.
A regulação comunitária, surge da parceria entre professores e pais dos alunos, nomeadamente na criação de territórios educativos de intervenção prioritária, condições de segurança da escola, abertura ou encerramento de escolas.
Que mudanças serão necessárias no Espaço Europeu?
"...já repararam que as medidas propostas pela UE são vagas e flexíveis e a-políticas (até mesmo considerado ‘supra’ políticas) e a-nacionais?" Ana Carlos ( 2012 –Fórum)
Essa fala de rigor, e eficácia nas propostas e politicas da UE talvez esteja relacionado com o que Dale descreve como, falta de consensualidade entre os diferentes sistemas educativos e dificuldade em operacionalizar o pretendido. Ou seja Dale (2009) defende um Espaço Europeu de educação assente em políticas educativas comuns que respondam assertivamente, às mudanças globais da sociedade de hoje e respondam às necessidades particulares e locais dos estados membros. O autor identifica um conjunto de transformações que têm vindo a ocorrer ao longo das últimas décadas, nomeadamente:
1) mudanças no contexto político-económico mais abrangente – Boaventura Sousa Santos (2004, citado por Dale 2009, ) refere que “O Estado deixou de ser a agência de controlo das articulações entre os três pilares da regulação moderna (Estado, mercado e comunidade”. Concomitante com este parecer, Barroso et.al menciona que “ as agências que operam nas fronteiras entre conhecimento e decisão política constituem, …, elementos incontornáveis na análise do governo da educação). Para a Educação, isto significa que o nacional deixa de ser o único plano de análise dos sistemas educativos e de governo das suas actividades.
2)mudanças na ‘arquitectura’ dos sistemas educativos- OS sistemas educativos são constituídos pela conjugação de quatro elementos enraizados nas relações da educação com a modernidade e com o capitalismo, nomeadamente: a modernidade, os problemas fundamentais do capitalismo, a ‘gramática’ da escola e a relação da Educação com as sociedades nacionais.” Estes quatro elementos combinam-se de modos diferentes e mutáveis para dar forma à arquitectura em que assenta a ‘educação’ das sociedades contemporâneas” Dale (2009) ;
3) mudanças quanto à ‘capacidade’ (concepções sobre o que é factível) e ‘mandato’ (concepções sobre o que desejável) dos sistemas educativos – A competitividade exigida pelas novas conjunturas politicas, económica e sociais “não pode ser conseguida a nível nacional ou pelo sector público, por si só, mas apenas a nível Europeu e com o contributo do sector privado”Dale (2009). Meyer(1986) revela a existência de pouca consensualidade sobre o conteúdo adequado da Educação e sobre os factores de eficácia dos sistemas educativos.
4) mudanças quanto ao valor atribuído ao contributo dos sistemas educativos para a satisfação das exigências criadas por estas alterações de contexto. – Uma das questões mais debatidas está relacionada com a contribuição deficitária dos sistemas educativos no desenvolvimento da competitividade e da Economia do Conhecimento/Aprendizagem ao Longo da Vida. “ Considera-se que os sectores nacionais estão, por um lado, condicionados e destinados a servir matérias e interesses muito mais amplos do que os exigidos por Lisboa e, por outro lado, se revelam incapazes de prosseguir os seus objectivos. Estes sistemas carecem não apenas de reforma, mas de transformação, tanto quanto aos fins como quanto aos meios.” Dale (2009)
Ainda relativamente ao impaco das mudanças económicas, culturais, politicas e sociais,.., nos contextos educativos das nações e do Espaço Europeu deixo-vos um análise - sintese: Reflexos das mudanças no contexto educativo naconal e europeu:
...Neste sentido, uma regulação eficaz parece resultar da cooperação aberta, dinâmica e flexivel entre Estado, professores, pais e restante comunidade segundo as diretrizes das politicas Europeias. O caminho passa pela otimização dos recursos e pelo desenvolvimento de uma comunidade educativa mais democrática, assertiva, atual assente numa mobilidade de conhecimentos e saberes fazer que reforçam a cooperação europeia numa aprendizagem ao longo da vida e num sistema de empregabilidade coeso flexivel e dinâmico. Importa desenvolver práticas de cidadania ativa integrados num sitema social de mudança, inovação e enriquecimento moral, económico, social, cultural e educativo.
BIBLIOGRAFIA
Dale, R. (2009). Construir a Europa através de um Espaço Europeu de Educação. Revista Lusófona de Educação, América do Norte, 11, Jul. 2009. Disponível em: <http://revistas.ulusofona.pt/index.php/rleducacao/article/view/565>. Acesso em: 28 Mai. 2012.
Almeida, A. (2005). Os fluxos escolares dos alunos como analisador dos modos de regulação local do Sistema Educativo. Lisboa: FPCE (dissertação de Mestrado) (disponível nos recursos da u.c.)
Azevedo, J. (2007). Sistema educativo mundial. Ensaio sobre a regulação transnacional da educação. Vila Nova de Gaia. Fundação Manuel Leão.
Barroso, J.(2005). Políticas Educativas e Organização Escolar. Lisboa. Universidade Aberta.
Barroso, et.al (2007). As Políticas Educativas como objecto de estudo e de formação em Administração Educacional sísifo / revista de ciências da educação · n.º 4 · set/dez 07 http://sisifo.fpce.ul.pt/pdfs/sisifo04PT.pdf Acesso em 28 Mai.2012
segunda-feira, 14 de maio de 2012
OS SISTEMAS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO PARA A EUROPA DO CONHECIMENTO
Aprendizagem ao longo da vida : uma exigência social ou uma necessidade individual?
...Talvez o segredo da educação resida na forma simples como interpretamos e sentimos a complexidade dos sistemas. Mas também não podemos deixar de ser ambiciosos para alcançar o bem estar individual e social. Sei que os contextos não são, de todo, fáceis, mas agrada-me saber o que precisamos melhorar , mesmo que o caminho se revele, ainda ( ou cada vez mais) impreciso e indefinido. Foi nesta conjuntura social, politica e económica que os Ministros da Educação dos Estados Membros da UE fixaram áreas prioritárias para melhorar o desempenho dos sistemas educativos nomeadamente: a formação de professores, a aprendizagem de línguas, TIC, matemática, ciência e tecnologia, a cidadania activa e a coesão social .
Na verdade, não podemos esquecer que a maioria dos europeus passa pelo menos nove ou dez anos na escola. É aqui que eles ganham os conhecimentos básicos, as atitudes, os valores e as competências necessárias ao longo de suas vidas. Torna-se pois, premente que a escola os prepare para o mundo moderno, de forma a garantir sociedades abertas e democráticas e pessoas com formação em cidadania, em solidariedade e em democracia participativa. O objetivo é esbater as desigualdades e primar pela excelência e eficácia na produção de competências relativas ao saber aprender, aprender a fazer, aprender a conhecer, aprender a trabalhar juntos. Em suma aprender a saber viver: uma necessidade dos individuos e das sociedades. Neste sentido, " um dos principais papéis reservados à educação consiste, antes de mais, em dotar a humanidade da capacidade de dominar o seu próprio desenvolvimento. ela deve de facto, fazer com que cada um tome o seu destino nas suas mãos e contriubua para o desenvolvimento da sociedade em que vive, baseando o desenvolvimento na participação responsável dos individuos e das sociedades" Delors, 1996:73). A este prpósito o PNUD ( Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) defende uma educação para o desenvolvimento humano. Este desenvolvimento reúne simultáneamente a produção e distribuição de bens e serviços à amplificação e utilização das potencialidades humanas abordando todas as questões relativas à sociedade ( crescimento económco,trocas, empego, liberdades politicas,valores culturais, etc,...) numa visão humanista. ( Idem,1996:72)
Esquema 1- Novos objetivos para a Educação e Formação na União Europeia
...não restam dúvidas de que a sociedade se encontra sujeita a grandes mudanças culturais, económicas e tencológicasnexigindo que o sistema edcuativo defina novos objetivos e responda às necessidades das pessoas de hoje. E, hoje, não chega só educar para o emprego. Hoje exige-se uma nova visão educativa que preveja, também, a educação para a vida, a educação para o mundo, a edcuação para o desenvolvimento pessoal e deucação para os tempos livres. Neste âmbito, As escolas pùblicas apresentam um papel preponderante e priveligeado na prepararação das gerações do futuro, para " ensinar um conjunto de valores, de disposições e de sentidos de responsabilidade global que se estendem para além das fronteiras desta economia." Hargreaves (2003:18)
Educação e Formação : Uma visão e práticas partilhadas na União Europeia
O quadro europeu de competências essenciais para a aprendizagem ao longo da vida, lançado no final de 2006, identifica e define as competências e conhecimentos importantes necessárias a todos os cidadãos, a fim de conseguir o emprego, a realização pessoal, a inclusão social e a cidadania activa no mundo de hoje em rápida mutação.
Para além das competências tradicionais já referenciadas (tais como a alfabetização na língua materna, matemática, conhecimento de línguas estrangeiras, ciências e habilidades de TIC), o quadro de Competências essenciais abrange também outras capacidades, como aprender a aprender, competência social e cívica, tomadas de decisão e iniciativa , empreendedorismo, consciência cultural e auto-expressão.
Para além das competências tradicionais já referenciadas (tais como a alfabetização na língua materna, matemática, conhecimento de línguas estrangeiras, ciências e habilidades de TIC), o quadro de Competências essenciais abrange também outras capacidades, como aprender a aprender, competência social e cívica, tomadas de decisão e iniciativa , empreendedorismo, consciência cultural e auto-expressão.
Assim, o tratado de Lisboa reúne très grandes eixos de intervenção: aumentar a qualidade e a eficácia da educação e formação, abrir os sistemas educativo e formativo ao mundo esxterior e, failitar o acesso de todos os individuos aos sistemas.
É nesta conjuntura marcada pelas competências a alcançar e pelos objetivos delineados, que toda a educação e formação na UE deve apoiar e investir de forma a gerar oportunidades reais para todos as crianças, jovens e adultos e a contribuir com eficácia para o desenvolvimento de uma escola mais justa, democrática, inovadora, actual, critica, aprendente e reconstrutora.
Esquema2: Educação e Formação: Eixos estratégicos da Europa
Competências ou objetivos?
Competência é entendida como o saber em uso ou saber em acção, isto é, como o saber usar os vários saberes/conhecimentos de forma integrada, estabelecendo o ponto de ligação entre a escola e a sociedade. É o produto final da operacionalização dos objetivos, corporizados nos conteúdos, que se traduzem nas aprendizagens dos alunos. Estas conduzem o aluno à ação, na construção de novas aprendizagens, na interpretação dos sinais da sociedade ou atuando sobre ela. Nesta prespetiva, Roldão & Gaspar(2007) assumem competência como o saber que se traduz na capacidade efectiva de utilização e manejo – acumulados. Poderemos, então dizer que competência se refere à prática de conhecimento, pelo que se torna necessário “colocar o aluno em situações complexas que exijam treino e mobilização dos seus conhecimentos: um enigma a elucidar, um problema a resolver, uma decisão a tomar, um projeto a conceber e a desenvolver”(idem, 2007:13).
Segundo Roldão (2003:22), a competência apresenta uma relação intrínseca com o (s) objectivo(s) definidos ou seja, “Competência é o objectivo último dos objectivos que para ela contribuem” .Sendo assim, a competência não substitui os objectivos, pelo que estes necessitam de ser delineados claramente em função do” seu para quê?” . Esta questão será colocada como forma de sinalizar o tipo de competência (geral ou especifica / disciplinar ou transversal) que pretendo construir ao definir determinado objectivo.
Neste âmbito Degallaix & Meurice (2008:18) referem que competência disciplinar são competências que se exercem numa determinada disciplina escolar. E competência transversal “ constitui não só os procedimentos fundamentais do pensamento, transferíveis de uma matéria para outra, mas engloba igualmente todas as interacções sociais, cognitivas, afectivas, culturais e psicomotoras entre o aluno e a realidade que o rodeia” . Sendo assim, um aluno competente é um individuo que , sabe fazer, como fazer, em que ordem fazer e em que situações fazer…
Contextos sociais da Europa e o quadro estratégico para a Educação e Formação
O quadro estratégico para a cooperação europeia na educação e formação reforça a ideia de que a alta qualidade de pré-primário, primário, secundário, superior e profissional são fundamentais para o sucesso da Europa. No entanto, num mundo em rápida mudança, a aprendizagem ao longo da vida precisa ser uma prioridade, constituindo-se como a chave para o sucesso do desenvolvimento económico, de emprego e inclusão social, uma vez que possibilita , que todos os individuos participem, de forma plena na sociedade .
Precisamos, assim " de desenvolver as nossas aptidões e competências ao longo das nossas vidas, não apenas para a nossa realização pessoal e a nossa capacidade de participar activamente na sociedade em que vivemos, mas também para sermos capazes de ter êxito num mundo laboral em constante mudança." Ján Figel
Esta visão da União Europeia concebe politicas comuns para apoiar as acções nacionais ao mesmo tempo que prevê a abordagem a desafios globais, tais como: envelhecimento das sociedades, os défices de competências entre a força de trabalho e da concorrência global. Essas áreas exigem respostas conjuntas, assentes num conjunto de objectivos estratégicos que fazem apelo a uma partilha benéfica de experiencias e cooperação entre todos os Estados Membros.
Este quadro estratégico ( da União) prevê que a operacionalização de tais objectivos possa ocorrer pelo desenrolar de um conjunto de atividades com vista a atender as áreas prioritárias em cada um dos diferentes níveis de educação e formação - a primeira infância, ensino básico, secundário, profissional e educação de adultos - com base nesses objectivos globais. Assim, são relevantes para todos os níveis da educação, a promoção do multilinguismo, a criatividade, a inovação e adopção das TIC (Tecnologias de Informação e Comunicação).
Com estas medidas a Comunidade Europeia definiu um conjunto de parâmetros de referência para 2020, nomeadamente:
• pelo menos 95% das crianças entre quatro anos de idade e a idade de início do ensino primário obrigatório devem participar na educação infantil;
• a parcela de alunos dom 15 anos com competências insuficientes em leitura, matemática e ciência deve ser inferior a 15%;
• a taxa de abandono precoce de educação e formação deve ser inferior a 10%;
• A parece-la de adultos com 30-34 anos de idade com nível educacional superior deve ser de pelo menos 40%;
• uma média de pelo menos 15% dos adultos (grupo etário 25-64) devem participar na aprendizagem ao longo da vida
• pelo menos 95% das crianças entre quatro anos de idade e a idade de início do ensino primário obrigatório devem participar na educação infantil;
• a parcela de alunos dom 15 anos com competências insuficientes em leitura, matemática e ciência deve ser inferior a 15%;
• a taxa de abandono precoce de educação e formação deve ser inferior a 10%;
• A parece-la de adultos com 30-34 anos de idade com nível educacional superior deve ser de pelo menos 40%;
• uma média de pelo menos 15% dos adultos (grupo etário 25-64) devem participar na aprendizagem ao longo da vida
Novas tecnologias: Quem resiste a esta ferrameta pedagógica ?
Relativamente ao uso das NTIC Morrish ( citado por Gairín, 2007) definiu um conjunto de fatores que refletem as possíveis resistências à integração efetiva e pedagógica destes recursos no contexto escolar:
- O facto de a temática se encontrar excessivamente centrada em compromissos imediatos , o que faz desenvolver nos professores um sentimento de insegurança por não conseguirem acompanhar o ritmo que estas mudanças exigem;
-A representação mental dos professores de que a integração e uso das NTIC nas escolas fazem parte de uma vontade politica, mais do que de uma vontade pedagógica;
- Os conceitos pré-adquiridos de alguns professores que consideram que as novas tencologias se referem ao uso das ferramentas básicas: Word, power point, excel,...e, que a formação que fizeram nesta Àrea chega perfeitamente. Tal atitude, encontra-se associada a um baixo investimento na actualização dos professores e a um delicado problema de resistência do coletivo docente ao uso sistemático dos sitemas tecnológicos na sala de aula - tecnofobia;
- A relação professores-espaço : os professores aprenderam a fazer parte dos espaços que conceberam...mudar os espaços ( espaços virtuais) é quase sempre desenraízá-los, desalojá-los e desenhar desequilibrios( E o que os professores sempre o que procuraram foi o contrário, a estabilidade);
- As necessidades de aprender a desaprender para voltar a aprender de novo, exigindo que os professores se desapeguem dos velhos modelos educativos e se vinculem noutros mais atuais e inovadores;
- A prática pedagógica onde se enraíza o individualismo e a diretividade impõe-se, ainda como modelo. Neste contexto, o aluno "ingere" conceitos impostos, tornando-o num passivo consumidor de ensinamentos e cada professor gere a sua formação sem preocupação em aprtilhar novos conhecimentos e novos saberes;
Neste dominio, Canavarro (1999) defende uma abordagem STS ( Science-Technology-Society) do ensino que permita um desenvolvimento de competências que possibilitem aos aprendentes um papel consceinte e ativo nas sociedades. Solomon (1995, citado por Canavarrro, 1999:120) refere que " num trabalho de reflexão acerca do ensino da ciência e da cultura cientifica na Europa, se alude explicitamente,à relevância da ciéncia para o dia a dia e da relação da ciência com a tecnologia, como dois pontos fulcrais para o desenvolvimento da Europa..." esta abordagem implica metodologias pedagógicas inovadoras, construtivas, interativas e colaborativas "que utilizam a tecnologia como fator de ligação entre ciência e sociedade, ..., tornando o estudante mais habilitado para compreender e ajudar a resolver determinados problemas sociais."( Idem, 1999:124) Assim, embora, já se tenha feito algo no âmbito do uso pedagógico e curricular das NTIC, penso que há ainda muitas descobertas e aprendizagens por fazer,...
Neste dominio, Canavarro (1999) defende uma abordagem STS ( Science-Technology-Society) do ensino que permita um desenvolvimento de competências que possibilitem aos aprendentes um papel consceinte e ativo nas sociedades. Solomon (1995, citado por Canavarrro, 1999:120) refere que " num trabalho de reflexão acerca do ensino da ciência e da cultura cientifica na Europa, se alude explicitamente,à relevância da ciéncia para o dia a dia e da relação da ciência com a tecnologia, como dois pontos fulcrais para o desenvolvimento da Europa..." esta abordagem implica metodologias pedagógicas inovadoras, construtivas, interativas e colaborativas "que utilizam a tecnologia como fator de ligação entre ciência e sociedade, ..., tornando o estudante mais habilitado para compreender e ajudar a resolver determinados problemas sociais."( Idem, 1999:124) Assim, embora, já se tenha feito algo no âmbito do uso pedagógico e curricular das NTIC, penso que há ainda muitas descobertas e aprendizagens por fazer,...
Insucesso e abandono escolar precoce: um lamento da nossa sociedade!?
Situação preocupante é o facto de hoje( em pleno séc.XXI) existirem muitos pais sem saberem ler nem escrever … O que implica que as expectativas destes em relação aos seus filhos sejam excessivamente baixas. Lembro-me da alegria de um aluno (11anos), com dificuldades de aprendizagem, quando recebeu o elogio do pai por este lhe ter lido uma pequena mensagem no seu dia de anos. O que para nós pareceu mínimo, para aquele pai pareceu excelente, pois o seu filho tinha feito o que ele nunca soubera fazer. Resta-nos saber como motivar estes adultos para formação e reabilitação pessoal e profissional com vista à integração no mercado de trabalho, (pois tal como referem vários estudos) estas pessoas encontram-se quase todas ao abrigo do Sistema de Rendimento Social de Inserção sem perspetivas de emprego e de futuro… A situação agrava-se quando parece existir uma reincidência familiar nas situações precoces de insucesso e abandono escolar. Inverter esta situação não parece, de todo, tarefa fácil principalmente em grupos de população que vivem na margem do que é politica e socialmente correto, onde para além da exclusão social agora, sentem também a exclusão tecnológica e ciberespacial provocada pela quebra digital.
Neste sentido, as propostas do Plano Nacional de Emprego (PNE2005/2008) dirigem-se para os mais jovens no incentivo ao aumento da frequência dos cursos tecnológicos e profissionais ( Tal como acontece na Suécia, Finlândia ou Alemanha).. Relativamente às politicas dirigidas para os adultos continua-se a apostar na educação/formação de adultos (EFA) e no reconhecimento, validação e certificação de competências escolares ou profissionais (RVCC) com o intuito de aumentar os níveis de qualificação da população portuguesa e evitar o fosso tecnológico e combatendo a fractura digital.Tais medidas procuram reduzir a taxa de desemprego uma vez que os níveis de escolaridade habilitações aumentam. Resta-nos agora, operacionalizar tais propostas ou quiçá reinventar outras...
http://ec.europa.eu/education/lifelong-learning-policy/school_en.htm
Neste sentido, as propostas do Plano Nacional de Emprego (PNE2005/2008) dirigem-se para os mais jovens no incentivo ao aumento da frequência dos cursos tecnológicos e profissionais ( Tal como acontece na Suécia, Finlândia ou Alemanha).. Relativamente às politicas dirigidas para os adultos continua-se a apostar na educação/formação de adultos (EFA) e no reconhecimento, validação e certificação de competências escolares ou profissionais (RVCC) com o intuito de aumentar os níveis de qualificação da população portuguesa e evitar o fosso tecnológico e combatendo a fractura digital.Tais medidas procuram reduzir a taxa de desemprego uma vez que os níveis de escolaridade habilitações aumentam. Resta-nos agora, operacionalizar tais propostas ou quiçá reinventar outras...
Bibliografia
Canavarro, J. (1999). Ciência e Socieade. Coimbra: Quarteto Editora.
Delors, J. (1996). Educação: Um tesouro a Descobrir. Lisboa: Edicções Asa.
Gaspar, M.I.& Roldão, M.C. (2007) – Elementos do Desenvolvimento Curricular. Lisboa: Universidade Aberta.
Hargreaves, A. (2003). O Ensino na Sociedade de Conhecimento - A Educação na era da insegurança (Janeiro de 2004,1ª ed.). (J. Á. Lima, Trad.) Porto, Portugal: Porto Editora.
Degallaix & Meurice 2008).Abordagens Didáticas da Interdisciplinaridade. Lisboa: Horizontes Pedagógicos.
Roldão, M.C C(2003) – Gestão do Currículo e avaliação de competências . Lisboa:Editorial Presença
Gairin Sallán (2007) - Las implicaciones organizativas de las nuevas tecnologías. http://www.campus.iup.es/ ( retirado em agosto, 2008)
Medina (2008). Plano Nacional de emprego : Uma estratégia com resultados (retirado 16 de maio de 2012) http://hdr.undp.org/fr/rapports/mondial/rdh2011/
Rapports sur le développement humain (2011) (retirado 16 de maio de 2012) http://www.gep.msss.gov.pt/estudos/pne/pne05_ra_pt.pdfhttp://ec.europa.eu/education/lifelong-learning-policy/school_en.htm
http://ec.europa.eu/education/lifelong-learning-policy/key_en.htm
http://hdr.undp.org/fr/rapports/mondial/rdh2011/
http://hdr.undp.org/fr/rapports/mondial/rdh2011/
terça-feira, 24 de abril de 2012
MODELOS E TENDÊNCIAS EVOLUTIVAS NOS SISTEMAS EDUCATIVOS EUROPEUS
Á educação cabe saber explorar todos os talentos e tesouros escondidos no interior de cada ser humano. (Delors, 1996)
Segundo Canário , o espetro da globalização que invadiu o universo da economia atinge inexoravelmente o sistema educativo. A velocidade transaccional da informação e dos transportes permite a troca de produtos, serviços e culturas entre países. E, é nessa fronteira aberta e esbatida que também passam problemas e crises como a da educação comum em variadíssimos países. Perante esta circulação livre, veloz e multiespacial o mundo surge " dominado por uma racionalidade económica onde o sentimento de pertença se define por relação com um mercado mundial e deixa de se definir pela pertença a uma comunidade politica" (Canário, 2006:32) . Este autor refere que em paralelo com os processos de reorganização empresarial que afetam as organizações públicas, a escola é " marcada por uma tensão contraditória entre modos de gestão participativos e modos de gestão neotayloristas, com reprecussões negativas na profissião docente" , no desempenho dos alunos : elevado insucesso e abandono escolar,.. e, na relação entre educação e emprego. A dificuldade do estado em resolver os problemas dos sistemas educativos, acentua o abismo criado entre as escolas e sociedade multicultural, pluralista, tecnológica e global. Reencontrar novos métodos, novos paradigmas, uma nova visão de escola é tarefa que a todos nos deve unir como forma de encontrar soluções e respostas multiplas. Será que o caminho passa pela desconstrução de saberes? ou será que esse mesmo caminho envolve diferentes e diversos saberes reunindo num único debate os nossos saberes adquiridos no passado e aqueles que pela descoberta partilhada vamos construindo?
Será que o caminho da escola é a continuação da colagem ao modelo de fábrica?

Ainda como resposta à questão colocada, poderemos recorrer ao vídeo de Ken Robinson que defende uma não uma educação instrumentalizada em favor da industrialização mas uma educação promotora de desenvolvimento pessoal e social de cariz humanista. A educação deverá promover a criatividade e a aprendizagem plurissensorial, fazendo apelo aos diferentes tipos de inteligência. Obviamente que as crianças de hoje não são de todo iguais às crianças de ontem...o mundo à sua volta mudou, as fontes de informação são inúmeras e diversas...o seu saber é múltiplo, a sua inquietude torna-o num ser amplamente curioso e imaginativo pelo que rapidamente poderá ser conotado com sendo portador de ADHD... e o sistema acaba por anestesiá-lo com ritalina, atrofiando e impedindo o seu crescimento natural. O autor menciona que a escola deve apostar nas motivações individuais dando oportunidade a cada aluno de consolidar as suas aprendizagens, desenvolvendo as suas competências numa prática reflexiva e dialética para que todos possam descobrir, reanimar e fortalecer o seu potencial criativo.
Pela sua apresentação Ken Robinson promove do oficio de aprender, assente na reflexibilidade das operações cognitivas que se realizam num determinado momento de aprendizagem. Perante tais registos a escola precisa de se reencontrar com a sua sociedade e com a sua comunidade educativa de forma a resistir e a renovar-se continuamente de modo inclusivo, plural e humano, possibilitando a produção de novas formas de conhecimento e outros ritmos de aprendizagem.
Pela sua apresentação Ken Robinson promove do oficio de aprender, assente na reflexibilidade das operações cognitivas que se realizam num determinado momento de aprendizagem. Perante tais registos a escola precisa de se reencontrar com a sua sociedade e com a sua comunidade educativa de forma a resistir e a renovar-se continuamente de modo inclusivo, plural e humano, possibilitando a produção de novas formas de conhecimento e outros ritmos de aprendizagem.
Onde estão as chaves do tesouro: a caixa que contem o segredo da educação?
Mudar de pradigma , de linguagens de praticas e atitudes é talvez o desafio que enfrentam os sistemas eductivos, os docentes, os alunos, os pais e politicos. hoje um novo vocabulário deve constar de programas, currículos e projetos , modelos e metodologias,...tais como produtividade, competitividade, eficácia, competência, empregabilidade. Educar surge conotado com a ideia e a prática de formar, sempre numa perspetiva, continua, societal e processual, ao longo da vida ( Canário, 2006).
Paralelamente, Roberto Carneiro apela para uma desconstrução de saberes, para voltar reconstruir de novo, sendo necessário uma forte capacidade de diálogo e de liderança assente numa coerente e eficaz visão de futuro. Este autor (1994:10) descreve que este tipo de liderança deve entender a base da sociedade numa dimensão tridimensional:
Paralelamente, Roberto Carneiro apela para uma desconstrução de saberes, para voltar reconstruir de novo, sendo necessário uma forte capacidade de diálogo e de liderança assente numa coerente e eficaz visão de futuro. Este autor (1994:10) descreve que este tipo de liderança deve entender a base da sociedade numa dimensão tridimensional:
" - sociedade do risco- perspetiva o espírito empreendedor, as formas de trabalho flexíveis e precárias pressupõem, um modelo de educação mais autónomo, menos homogéneo e mais diverso e plural;
- sociedade ativa- como nova utopia do séc. XXI, na qual todos têm o direito a uma atividade e à participação nas tarefas de desenvolvimento da comunidade;
- sociedade educativa- dominada pelo paradigma humano e da capitalização cultural ao invés da omnisciência económica."
Em contrponto, este autor (1994) , apela ainda para uma simbiose complexa entre aprendizagens novas e antigas e defende um paradigma humanista assente em princípios solidariedade e de competitividade para redesenhar os sistemas educativos e responder aos desafios da mudança, da incerteza e do futuro. Propõe assim :
Em contrponto, este autor (1994) , apela ainda para uma simbiose complexa entre aprendizagens novas e antigas e defende um paradigma humanista assente em princípios solidariedade e de competitividade para redesenhar os sistemas educativos e responder aos desafios da mudança, da incerteza e do futuro. Propõe assim :
1- Uma Trilogia de valores referentes ao aprender a viver juntos, aprender a aprender juntos e aprender a crescer juntos;
2- Um Novo Profissionalismo que valoriza :
2.1 - As competências metacognitivas e horizontais da eficácia alargada que resista quer ao tempo, quer às mudanças aceleradas
2.2 - Um conjunto de prioridades educativas relativas às competências comunicacionais, relacionais, criativas, tecnológicas, negociais, estéticas, éticas, comunitárias e de cidadania
2.3 - A capacitação para a constante formulação de hipóteses inovadoras como recusa de respostas únicas e absolutas,
2.4 - exercício de uma aprendizagem continuada e autónoma decorrente de uma permanente avaliação pessoal de insuficiências
Neste âmbito, pela operacionalização de tais propostas a educação estaria a contribuir ativamente para a emergência de uma nova renascença, produzida na intersecção das artes, da economia e do humanismo, da eficácia e dos valores universais, das ciências, da razão e do mistério(Carneiro,1994:10)
Também o Conselho da Europa apresenta alguns indicadores dirigidos aos diferentes sistemas educativos, visando a competitividade e a coesão social da comunidade Europeia no contexto internacional. Nomeadamente: O desenvolvimento de competências essenciais por todos os alunos; A formação do o aluno para a aprendizagem ao longo da vida; O crescimento económico sustentável, aumentando o sucesso escolar e a qualidade das aprendizagens; A equidade na educação; Uma escola inclusiva e democrática; O desenvolvimento uma cidadania ativa preparando os alunos para uma, participação responsável, colaborativa e confiante; - A qualidade da formação inicial e contínua do professor; O desenvolvimento das comunidades escolares; Uma liderança com visão de futuro; Uma avaliação dos sistemas tendo em vista práticas de melhoramento;Neste contexto, Canário defende que a ideia é transformar os problemas em ação e propostas educativas e promover práticas de colaboração e partilha na comnidade educativa ( seja ela presencial ou virtual). O autor defende que os principais recursos da Educação são as pessoas, os saberes e as experiências significativas de mobilização, sendo que é difícil não haver envolvimento quando as pessoas se tornam sujeitos e atribuem um sentido positivo ao trabalho que realizam.

O sonho que nos comanda: a utopia da vida!
As novas sociedades têm vindo a transformar as dimensões sociais, politicas, éticas, económicas e emocionais da existências humana. Esta modificção impõe-nos o dever de compreender o melhor o "eu ", o outro e o mundo. Esta ideia, " levou a comissão europeia a dar mais importância a um dos quatro pilares por ela considerados como a base da educação trata-se do Aprender a viver juntos, desenvolvendo o conhecimento acerca dos outros, da sua história, tradições e espiritualidades. E a parti daí criar um espirito novo,..., que conduza à realização de projetos comuns ou, então, a uma gestão inteligente e apaziguadora dos insvitáveis conflitos. Utopia, pensarão alguns, mas utopia necessária, utopia vital para sair do ciclo perigoso que se alimenta de cinismo e da resignação."
Bibliografia
Canário, Rui (2006) - A Escola e a Abordagem Comparada. Novas realidades e novos olhares, in: sisifo.fpce.ul.pt/pdfs/03-RCanario.pdf (consultado em 22/4/2012)
Carneiro.R. (1994) – A evolução da economia e do emprego. Novos desafios para os sistemas educativos no debaldar do sec. XXI . in: http://www.moodle.univ-ab.pt/moodle/mod/resource/view.php?id=1166181
Vaniscotte, Francine - Les systèmes éducatifs en Europe, in: : http://www.moodle.univ-ab.pt/moodle/mod/resource/view.php?id=1166031 (consultado em 22/4/2012)
Comissão das Comunidades Europeias (2006) - DOCUMENTO DE TRABALHO DOS SERVIÇOS DA COMISSÃO ESCOLAS PARA O SÉCULO XXI, in: http://ec.europa.eu/education/school21/consultdoc_pt.pdf (consultado em 22/4/2012)
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